sexta-feira, 29 de junho de 2018

Obrigado Amarildo ! Obrigado Vává !


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Por muitos anos o brasileiro foi acusado de ter “memória curta” principalmente em relação aos ídolos no esporte de uma forma em geral, principalmente relacionado ao esporte mais popular do país: O futebol. Os jogadores de 1950 ficaram mais de 50 anos carregando a alcunha de fracassados, injusto principalmente por seus críticos desmerecerem o elenco Uruguaio.  Os brasileiros levaram ainda oito anos para desconstruir esta imagem.  Com o passar dos anos isso começou a ser desmistificado... Afinidades e outros interesses ficaram mais expostos e a badalada seleção de 1982 é mais respeitada do que o elenco campeão de 1994.
Falei disto tudo para poder citar dois jogadores que em minha opinião não recebem o merecido destaque e idolatria: Amarildo e Vavá.   Explico: Ambos substituíram jogadores importantes na copa do mundo e foram decisivos nos títulos de 1958 e 1962 com gols e brilhantes atuações.
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Foto: Agência Folhapress
Amarildo jogou no Botafogo, Milan, Roma, Fiorentina e Vasco. Durante a copa de 1962 substituiu de forma brilhante Pelé e se destacou com grandes atuações e gols decisivos. Recebeu o apelido de "Possesso" depois da excelente participação na Copa do Mundo de 1962. Pelo Brasil fez 9 gols em 24 partidas. Autor de gol na decisão do mundial, o Possesso é desconhecido de muitos nas ruas do Rio de Janeiro e até mesmo no Maracanã aonde o pôster relacionado ao Bicampeonato não constava a sua foto junto ao time, Pelé estava em seu lugar. É importante lembrar que  ele não queria que o Pelé fosse tirado, mas que, pelo menos, o colocassem como o décimo segundo jogador. Atualmente, isso já foi consertado e Amarildo está na foto, no lugar de Pelé, mas a tristeza por seu esquecimento ainda está presente.

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Fonte: noesotroblogdefutbol.blogspot.com
Mesmo sendo muito mais oportunista do que técnico, Vavá ( Edvaldo Izidio Neto)  foi autor de 9 gols brasileiros em apenas duas copas disputadas. Na final de 1958, na Suécia, primeiro título do Brasil, os donos da casa saíram na frente. Mas dois gols do atacante, em cruzamentos de Garrincha, viraram o jogo e abriram as portas para a goleada por 5 a 2. Na semifinal, contra a França, ele já havia deixado o dele na vitória também por 5 a 2.
Quatro anos mais tarde, no bicampeonato, lá estava Vavá. Na semifinal contra o os anfitriões chilenos, fez dois dos quatro gols brasileiros na vitória por 4 a 2. Na decisão contra os tchecos, mais um gol. 3 a 1 Brasil. Em tempos de Pelé e Garrincha, Vavá encontrou o seu espaço para brilhar.

Dois jogadores que em qualquer lugar do mundo seriam muito mais lembrados, exaltados e badalados do que são aqui no Brasil. Os títulos de 1958 e 1962 poderiam não ter sido conquistados sem a importante atuação de ambos. Falta de memória? Não...o brasileiro sofre mesmo é de memória seletiva.


Sergio Henrique Homem- 28/06/2018

quarta-feira, 27 de junho de 2018

O CLÁSSICO ETERNO


 “O Clássico Eterno”
FONTE: europediafc.blogspot.com
.Estrela Vermelha x Partizan são as duas principais equipes da  cidade de Belgrado, são rivais históricos no futebol da Sérvia  desde época da Segunda Guerra mundial, quando o país ainda fazia parte da Iugoslávia. Para se entender o tamanho di confronto é preciso mergulhar a fundo na história do país. A região foi marcada nas últimas décadas por diversas guerras que influenciaram na personalidade dos povos.  E o futebol se tornou, como quase sempre acontece nestes casos, é uma das principais formas de manifestação cultural e política dos torcedores. Nos dias atuais, o clássico é a maior rivalidade do leste europeu que já inclusive passou para outros esporte como o Basquetebol por exemplo.
O primeiro clássico foi disputado em 1947 com vitória do Estrela Vermelha pelo placar de 4x3.
 
Cidade de Belgrado
É a capital e maior cidade da Sérvia, e está localizada entre dois cursos de água internacionais, na confluência dos rios Danúbio e Sava, no norte da Sérvia, onde a planície da Panônia se limita com a região da península balcânica. Com uma população de 1 710 000 habitantes (2007), Belgrado é a maior cidade no território da ex-Iugoslávia, a segunda maior cidade sobre o rio Danúbio, bem como a quarta maior do Sudeste da Europa.

Os Imbatíveis
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Fonte: Trivela
Fundando em 4 de Março de 1945 pela juventude Iugoslava e nos moldes soviéticos, O FK Estrela Vermelha de Belgrado é um dos clubes de futebol mais populares da República da Sérvia. Foi o último campeão do Campeonato Iugoslavo de Futebol, antes da dissolução do país (temporada 1990/91), assim como o primeiro campeão do campeonato na nova Iugoslávia (1991/92). Anos depois, foi também o último campeão do Campeonato Servio-Montenegrino antes da separação das Repúblicas (temporada 2005/06) - ano em que fez a dobradinha vencendo a Copa da Sérvia e Montenegro - e o primeiro campeão do recém-criado Campeonato Sérvio (2006/07), fazendo outra dobradinha, conquistando também a Copa da Sérvia. Seu período áureo foi em 1991, ano em que conquistou tanto o Campeonato Iugoslavo quanto a Liga dos Campeões da UEFA (sobre o Olimpique de Marseille da França) e a Taça Intercontinental (Sobre o Colo Colo do Chile). A equipe era a base da seleção de seu país, considerada a melhor de sua história.

Os Coveiros
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Fonte: www.b92.net
O Partizan foi fundado em 4 de Outubro de 1945 como time militar do Exército Popular Iugoslavo (JNA). Partisan era o nome do Exército Popular da Libertação da Iugoslávia, que lutou na Segunda Guerra Mundial contra as forças do Eixo nos Bálcãs. As cores do clube são preto e branco, e por causa disso seus torcedores são conhecidos como Coveiros (Grobari, em sérvio). Porém, nos primeiros treze anos, quando fazia parte do Exército, utilizava as cores azul e vermelho (seu uniforme reserva atual). Desde quando o campeonato sérvio passou a ser disputado, o Partizan é o seu maior vencedor.

Confrontos:
Imagem relacionada
FONTE: http://www.nedeljnik.rs
 Até hoje foram disputadas 233 partidas com 104 vitórias do Estrela Vermelha contra 74 do Partizan e 56 empates. Os alvirrubros anotaram 358 gols contra 308 dos alvinegros.


Sergio Henrique de Oliveira Homem- 26/06/2018