quinta-feira, 14 de novembro de 2019

COLUNISTA CONVIDADA: Lú Cantarino


Ribamar gol vasco flamengo
FONTE: globoesporte.com


Ainda no calor e da emoção de mais um "clássico dos milhões", nossa amiga e leitora assídua Luciana Cantarino preparou seu texto e hoje é nossa colunista convidada.

Rio de Janeiro, 13 de Novembro de 2019

Nossa, Vasco!

Que Orgulho de Vc Hoje:

Nossos jogadores sem receber salário!

Contas atrasadas!

Orçamento mínimo pra contratações esse Ano!

E, mesmo assim, chegou em frente ao Líder isoladaço do Campeonato, e:

●Tomou um susto com 38seg.

●Não se abalou

●Empatou

●Virou o Jogo

●Tomou um Empate

●Virou DE NOVO

●Tomou outro empate!

●Deixou a Estrela do Time desconcertada, tentando fingir falta e sendo desmascarado pelas Câmeras!

●Irritou profundamente um monte de Astros super bem pagos, ao ponto de fazê-los penar com vários Cartões Amarelos

Ufa!!!!!

Guerreiro!

Na Segunda Página da Tabela!

NÃO PERDEU como tantos outros cederam, por não acreditarem ser possível arrancar pontos dali!

Não fez vexame de tomar 5 a 1 que nem Uns e Outros já fizeram ....

Detalhe:
NINGUÉM havia feito 4 Gols no Líder desse Ano!
ATÉ HOJE!!!!

Afinal, Aqui É VASCO!

Não importa quanta grana se tenha!

Não importa de que Continente venha seu Técnico!

Não importa colocação de Tabela!

Todo Mundo Treme!!!!!!

Realmente!

O Vasco não é pra Qualquer Um!

sexta-feira, 28 de junho de 2019

DEUS SALVE A RAINHA !

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FONTE: Verminosos por futebol 


A premier league é capital do futebol europeu em 2019 ! Nenhum clube dos grandes centros jogou um futebol mais bonito do que eles. Nas duas decisões de competições europeias, os quatro finalistas foram ingleses ( Liverpool x Tottenham na UCL e Chelsea x Arsenal na Liga Europa). E aí fica a pergunta:  Qual o segredo do sucesso?
A organização, trabalho a longo prazo ( baixa rotatividade nos elencos, jogadores de alto nível técnico sendo desenvolvidos ou contratados) e o planejamento conseguiram se unir  com o talento e habilidade. O “jeitinho” e a “gambiarra” por si só perderam espaço...agora vence quem melhor estuda as oportunidades de mercado, analisa com mais precisão os adversários e os que mais se preparam para as partidas.
A competição já se inicia com pelo menos quatro favoritos diretos ao título. Ao longo da competição alguns azarões se apresentam bem e se tornam verdadeira “carne de pescoço”(wolverhampton, West Browich, Leicester que o digam...)  para times que buscam o topo da tabela.
O equilíbrio foi o grande destaque desta temporada, mas isto só foi possível devido a distribuição mais justa e igualitária das milionárias cotas da televisão que premiam com boa do dinheiro aplicado aos clubes que obtiveram a melhor classificação. Muito próximo da distribuição que é feita na NFL. Além de minimizar o risco de uma “espanholização” ( aonde dois clubes recebem um montante infinitamente superior aos demais) é possível ver até clubes com orçamentos menores montando times competitivos e jogando em um bom nível.
Mantendo a estrutura, organização e o trabalho sério, os clubes da premier league deram um passo a frente e tem tudo para se manterem no mais alto nível por mais tempo. Exemplo que deveria ser seguido por outras grandes ligas. Existe mercado e espaço para todos!


PAPO RETO COM O SERGINHO

- O próximo obstáculo a ser superado pela premier league é subir o nível de qualidade dos jogadores ingleses, qualificando assim a sua seleção nacional;

- Todo e qualquer monopólio ou “duopólio” é prejudicial para todos. Cobrem profissionalismo de seus dirigentes para juntos  combatermos esta prática;

- COPA AMÉRICA: Organizado como um campeonato estadual e muito mais cara do que uma copa do mundo.


Sergio Henrique Homem ( 28/06/2019)

quinta-feira, 23 de maio de 2019

AGORA É COM ELE !


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O “pofexô” está de volta! Após um pouco mais de dois anos sem trabalhar ele assume a responsabilidade de reconduzir o Vasco ao caminho da competitividade.  A tarefa não será das mais fáceis...e ele sabe bem disso.

O clube vem de uma gestão bem ruim tanto com o técnico (Alberto Valentim) quanto no diretor de Futebol ( Alexandre Faria) e antes do meio da temporada ambos foram demitidos  por deficiência técnica.

Jogadores como Felipe Bastos, Henriquez, Ribamar, William Maranhão, Raul entre outros atletas nunca corresponderam à altura das tradições do clube. Sem falar de jogadores da base como Caio Monteiro, Henrique, Andrey e outros tantos que nunca vingaram para o futebol. O Vasco se tornou um depósito de refugos e “eternas promessas” do futebol brasileiro. Inaceitável isso !
Vanderlei Luxemburgo não desaprendeu a treinar times. Se estiver focado no “campo e bola”  e com a  diretoria dando o devido suporte, o treinador deve ter condições de levar o time a uma campanha mais digna e sem o maldito flerte com a zona de rebaixamento. O elenco já está começando a ser enxugado. Com a contratação de pelo menos cinco bons nomes e a dispensa de mais uns dez jogadores, o final de ano pode ser muito mais feliz e tranquilo na colina histórica.


OBSERVAÇÃO:
Um Luxemburgo só não fará verão. Vale lembrar que SENÃO REFORÇAR O ELENCO você  pode chamar Guardiola, ressuscitar o Telê Santana, Clamar por Deus, Jesus, Buda, Jeová, Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, Kardec, Power Rangers, Vingadores, Liga da Justiça, X-men ou a NASA não vai resolver em nada o problema.

Sergio Henrique Homem

quinta-feira, 9 de maio de 2019

COLUNISTA CONVIDADO- DIOGO SIMAS

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 Crédito:© AP Informações extraídas do IPTC Photo Metadata

Sou fã do Barcelona.
Sou fã de Messi.
Melhor jogador que vi, não o comparo a ninguém.
Dribla, passa, define, resolve.
Nunca vi alguém decidir tantos jogos, tantas vezes, por tanto tempo.
Mas o Barcelona não é o mesmo.
Por quê?
Sim, Messi é o Gênio, mas Xavi era o Arquiteto.
Iniesta foi fantástico, mas por jogar mais próximo ao ataque, não era tão essencial quanto Xavi.
Xavi a partir quase que da zaga criava e organizava toda jogada a ponto do time ter a posse de bola quase integralmente e não permitir ataques adversários.
Com Xavi, Messi não precisava driblar mais que um adversário, pois Xavi deixava tudo mais fácil.
Não, Xavi não foi melhor que Messi e creio que não verei alguém melhor que Messi.
Mas Xavi era essencial...
E isso o Barcelona terá de reencontrar.

Diogo Simas.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

"VARias" Mudanças


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FONTE: www.terra.com.br
                                   

Finalmente ele chegou ao Brasil ! Ainda sofrendo com a incompetência que assola a turma do apito por aqui o VAR (Vídeo Assistant Referee) agora faz parte da rotina dos jogos do campeonato brasileiro.

Não tem como questionar ou reclamar de sua presença, pois agora erros escandalosos não irão passar despercebidos, os resultados irão ser mais justos e o “fator bola” irá prevalecer nos campos de futebol. 

Ainda existem erros de interpretação e uma grande má vontade com a nova tecnologia. Também pudera...faziam muitos anos que não se tinha uma mudança grande e importante nas regras do futebol !

Esse papo de que “vai tirar a graça do jogo” não deve ser aceito como argumento. O futebol é um esporte muito caro e prejuízos causados por conta de erros são cada vez mais inaceitáveis nas competições. Imaginem o que seria da “mão de dios” de Maradona em 1986? ou do gol da Inglaterra na final da copa de 1966?  E toda “polêmica” que rola nos estaduais pelo Brasil afora ? Sem falar em jogos pelos campeonatos continentais e nacionais....

Será preciso uma mudança de hábitos e cultura. Em algumas situações os jogos irão ser paralisados por um período acima do esperado, porém será importante para que finalmente o slogan do “jogo limpo” seja totalmente colocado em prática. E quando as redes de televisão irão parar de reclamar do VAR? Assim que descobrirem uma forma de ganhar ainda mais dinheiro com ele.

PAPO RETO COM O SERGINHO

- A briga para ser campeão terá menos candidatos do que para não cair no BR 2019;

- O que fazem Henrique e Felipe Bastos no Vasco ?

- Quando voltaremos a ter noticias sobre Neymar  relacionadas a seu futebol ?

- Messi esta na mesma prateleira de Pelé e outros "extreterrestres" do Futebol.


Sergio Henrique Homem ( SERGINHO)

terça-feira, 5 de março de 2019

E O FUTEBOL DÁ SAMBA


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FONTE: www.ultimadivisao.com.br   
Ao longo dos anos samba e futebol sempre tiveram dificuldades de caminhar juntos. Unir duas grandes paixões cariocas jamais surtiram o efeito esperado nos desfiles das Escolas de Samba da cidade. Por um capricho dos deuses duas das maiores paixões populares sempre atravessam o ritmo (homenagens a clubes ou jogadores nunca surtiram o efeito esperado nos jurados). Se na passarela a química não bateu, o destino uniu os dois de outras formas.



MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL

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FONTE: Site da Escola
"...Eu em paz no verde da esperança / Tive sonhos de criança / Comecei no futebol..."

                      
                             (Trecho do Samba campeão do Carnaval carioca 1990)

Uma equipe de várzea fundada como Independente Futebol Clube no Bairro de Padre Miguel localizada na zona oeste da capital fluminense.  Alguns jogadores e o técnico fizeram parte da fundação da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel. A sintonia com o clube era tão grande que antes da criação foram pedir autorização para incluir o nome do time na escola recém criada.
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FONTE: www.globoesporte.com

SÃO CLEMENTE

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FONTE: Site da Escola

Fundada no bairro de Botafogo, zona sul da cidade do Rio de Janeiro, a São Clemente também teve sua origem como time de futebol. As cores originais eram azul e branco.  Só que após assistir uma partida do Peñarol (Uruguai) o presidente gostou da combinação de cores (preto e amarelo) e propôs a mudança.



SPORT CLUB MANGUEIRA

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A título de curiosidade, o time não tem nenhuma ligação com a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira. Fundado em 1906 (e já extinto) o clube (ligado a uma fábrica de chapéus de mesmo nome) é considerado uma dos maiores “saco de pancadas” da história o futebol carioca, sendo o time que sofreu a maior goleada da história dos campeonatos regionais do Brasil ao perder por 24x0 para o Botafogo em 1909.

DESFILE DE CARNAVAL NO ESTÁDIO VASCO DA GAMA (SÃO JANUÁRIO)

Desfile das escolas de samba em São Januário em 1943

Devido a obras na praça XI (demolida para a construção da Av. Presidente Vargas) e participação brasileira na segunda guerra mundial, população e imprensa estavam contra a realização do desfiles das escolas de samba na cidade. Na década de 1940 as escolas de samba ainda estavam em busca da popularização (seu auge foi alcançado no final da década de 1970 início de 1980) e ainda lutavam pelo seu reconhecimento e legitimidade na sociedade. Em 1943, a primeira dama do Brasil (Darcy Vargas) organizou um desfile não-oficial no estádio.
Sobre o desfile oficial no ano de 1945, viabilizado pela Liga de Defesa Nacional (LDN) São Januário foi escolhido por sua capacidade de receber grandes públicos e ser palco de diversos eventos do presidente Getúlio Vargas. Ainda assim é complicado encontrar detalhes devido a imprensa ser contra a realização do evento e assim não deu o devido destaque. Mesmo com tudo isso sabe-se que oito escolas participaram e a Portela foi a vencedora.




Sergio Henrique Homem ( SERGINHO)

sexta-feira, 1 de março de 2019

ENSAIO DE MESTRE 1


Mundo do futebol parte 1 - a Copa de 1970



Bate-papo de amigos no dia da decisão do Campeonato Estadual do RJ em 2011 (por opção, prefiro não lembrar o resultado...), e um colega meu citou uma característica que cultivo desde a adolescência: minha paixão por futebol, onde sempre quis aprender e conhecer mais do assunto. Para tanto, eu gostava de estudar casos de campeonatos antigos aqui no Brasil, ou em outras partes do mundo. Sendo que esse colega sempre me pergunta sobre um assunto clássico: as Copas do Mundo de Futebol. Ele sempre me pergunta da escalação da seleção inglesa da Copa de 1966, do técnico da Itália na Copa de 1938, entre outras peculiaridades. E gosto de responder não para me gabar, mas porque é nesse tipo de momento em que percebemos o quanto a história pode ser fascinante, embora manipulável...

Resolvi então juntar algumas historinhas colhidas aqui e ali sobre o assunto, e junto com o “meus jogos inesquecíveis”, vou citar fatos (quando não jogos), ora sobre as Copas, ora sobre outros campeonatos mundo afora que eu tenha acesso, mas que de forma geral, nem sempre estão na pauta do bate-papo de botequim, ou na roda de amigos. Se julgarem necessário alguma correção, acréscimo ou comentário, é só me escrever, certo?

E para começar o papo, vou falar hoje da Copa do Mundo de 1970.

Talvez venham a perguntar: que novidade tem isso Diogo? Todos sabemos que foi a Copa que o Brasil levou dando show, a última de Pelé, a melhor seleção brasileira de todos os tempos (eleita recentemente também o melhor time de futebol da história), etc... Sim, disso todos sabemos. Mas essa Copa ficou marcada na história dos mundiais (não só para o Brasil, mas para o mundo) por motivos ainda mais diversos...

Um deles: foi a Copa do Mundo que, por assim dizer, marcou o fim do futebol dito "romântico", aquele em que o profissionalismo, embora existisse, não caracterizava rentabilidade, nem para o atleta, nem para os demais envolvidos. Os jogadores se doavam quase que rigorosamente pela exaltação da pátria, ou em nível particular, pelo amor a camisa dos clubes em que jogavam. A partir de 1974, com a presença cada vez mais atuante da televisão e dos patrocinadores, o evento começou a ganhar o caráter comercial hoje mais vigente, com premiações polpudas por título ou por participação, placas de publicidade nas laterais do gramado, jogadores cada vez mais visados em seus clubes fora da Europa para jogarem no velho continente... Enfim, o orgulho nacional ainda estava em jogo, mas depois de 1970, impondo milhões em dinheiro na cara do gol...

Outro fato interessante: foi a primeira Copa realizada fora do eixo Europa-América do Sul. O México havia sediado com sucesso as Olímpiadas de 1968, e com isso, apesar do cunho de ser país de "terceiro mundo", tinha ganho respaldo internacional. Soma-se a isso o fato de que a FIFA, entidade máxima do futebol, desejava embutir cada vez mais ao torneio o âmbito global, primitivamente desejado por seu fundador, o francês Jules Rimet. E por outro lado, a Argentina (que disputou de forma acirrada com o México o direito de sediar o torneio) tivera, de outras anos, uma série de atritos com a entidade máxima do futebol (em 1938 e 1950, divergências sérias com a FIFA levaram a Argentina a boicotar esses Mundiais), o que a tornara ainda pouco amistosa para pleitos como esse. Some-se ainda o fato da Argentina estar em situação delicada em relação a situação política, uma vez que um golpe de estado militar afetou a democracia do país, com o afastamento do presidente Arturo Ilia, e a posse do general Juan Carlos Onganía no ano de 1966. Todo esse quadro fez a candidatura do México ganhar força, e assim, o país foi escolhido como sede da Copa do Mundo de Futebol em 1970.

Mas não há como negar: o terceiro, principal e o mais sedutor dos motivos dessa Copa ser marcante, é o fato de ela ser eleita a melhor de todos os tempos. E foi mesmo!!! Nunca se verá talvez uma Copa em que se possa dizer que "a nata" do futebol se revelou tão presente. O Brasil, claro, dispensa comentários, com Pelé, Rivellino, Gérson, Tostão, Jairzinho, Clodoaldo, Carlos Alberto Torres. A Inglaterra, então campeã mundial (e que armou polêmica desastrosa com os mexicanos acerca das águas a serem consumidas), estava melhor do que quando ganhou a Copa anterior (1966), tendo em suas linhas o legendário craque Bobby Charlton, o grande Bobby Moore, o artilheiro Hurst, os velozes Bell e Ball, além de outra lenda, o grande goleiro Gordon Banks. A Alemanha vinha com mais da metade do futuro time campeão da Copa de 1974, um grande time. Destaques absolutos para o grandioso goleiro Sepp Maier, a fera e artilheiro da Copa de 1970 Gerd Muller, o ponteiro Grabowski, o incansável Berti Vogts, o tanque goleador Uwe Seller, além de outra lenda do futebol: Franz Beckenbauer, eleito recentemente o melhor defensor da história do futebol. A Itália vinha com aquela que é considerada a última grande seleção de futebol já revelada pelo país (e também a última seleção amada por seus torcedores), tendo no time dois dos ex-melhores jogadores da Europa da década de 60 (Luigi Riva e Gianni Rivera), e ainda talentos natos do futebol como o goleiro Albertosi, o raçudo Tarcisio Burgnich, o lateral zagueiro Giacinto Facchetti, o talentoso Giancarlo de Sisti, o veloz e habilidoso Roberto Boninsegna, e mais uma lenda do futebol, Alessandro Mazzola (esse último, filho de outra lenda do futebol, de triste história, o grande Valentino Mazzola). E isso para não falar de grandes times que passaram pelo México, como o Uruguai, de Luis Cubilla e de Ladislao Mazurkiewicz (esse eleito o melhor goleiro da Copa). Como o Peru, dirigido pelo ex-craque brasileiro Didi, uma das gratas surpresas da Copa, de futebol vistoso, e que tinha como destaque outro Cubilla (o Teófilo). Além da Tchecoslováquia do artilheiro Petras, da Romênia (que segundo alguns críticos, fez o melhor jogo da Copa na derrota para o Brasil)... Enfim, uma literal constelação, que talvez só não tenha sido perfeita pela ausência da sempre talentosa Argentina (eliminada nas Eliminatórias justamente pelo Peru...).

Com uma constelação dessas, todos no melhor nível de seus talentos, não seriam poucos os jogos a lembrar: a inesquecível semifinal da Copa entre Itália e Alemanha Ocidental (4 x 3 para os italianos, outra hora nós falamos...), as quartas de final entre Alemanha Ocidental e Inglaterra (3 x 2 para os alemães), praticamente todos os jogos do Brasil (especialmente o 1 x 0 na Inglaterra na primeira fase), enfim sob esses e outros aspectos, foi a Copa de melhor nível técnico (até porque todos esses craques estavam no melhor de suas formas), cujas estrelas desfilaram o melhor futebol até então visto num Mundial, e que por isso, marcou para sempre a história das Copas. Até porque a melhor seleção desse inesquecível Mundial, venceu com autoridade todos os seus jogos, tendo feito jogadas de pura plástica em alguns deles (especialmente através de Pelé, o Rei do Futebol), e assim, deliciando-nos com mais do que títulos, com assombroso futebol, tendo quatro camisas 10 de seus clubes de origem no time principal, e já antevendo assim em parte, a modernização do futebol pioneirizada pela Holanda quatro anos depois, e marcando por assim dizer, o fim de uma era.

Hoje, dado esse excesso de esquemas táticos, esse excesso de jogadores pouco técnicos e de muito fôlego, essa globalização por vezes excessiva, que transforma cada vez mais os craques em robôs, cada vez mais estratégicos e menos criativos, e que empobrecem as grandes competições, como por exemplo os Mundiais, enfim, será possível voltar a se ver uma Copa do Mundo (ou mesmo uma grande competição) ao nível daquele inesquecível 1970? Apostas na mesa, por favor, rsrsrs...

E para finalizar, resumindo a beleza daquele singelo Mundial, três lances: acima, na primeira foto, o gol de Overath, na disputa do terceiro lugar entre Alemanha Ocidental e Uruguai (1 x 0 Alemanha). Em seguida, a maior defesa da história das Copas, realizada por Gordon Banks, no jogo em que o Brasil venceu a Inglaterra por 1 x 0. E por fim, abaixo, o vídeo daquele que foi considerado, segundo especialistas, o gol mais bonito da história das Copas (e claro, o mais bonito daquele Mundial). E importante, quando foram escrever a história desse gol, o filme oficial dessa Copa foi taxativo: "isso que os senhores estão vendo não é montagem de cinema, isso é real!!!". E em seguida, a BBC de Londres declarou o futebol brasileiro como sendo "de outro mundo"!!!

Abraços para os rapazes, beijos para as meninas, fui...

Diogo Jerônimo

Sou amigo, gosto de conversar, descontrair, relaxar. Se necessário, compartilho meu pouco conhecimento. Procuro mudar do mundo o que posso. Tento auxiliar, ser prestativo. Meus gostos são ecléticos, mas compreensíveis. Sou católico por definição, e vascaíno de coração. Curto passeios tranquilos. Amo minha família, mas gosto de tranqüilidade. Sou romântico, carente e sonhador, mas que prefere a solidão à loucura. Tenho fé em Deus, na verdade, no amor, na paz e no bem comum...