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FONTE: https://yndeedked.files.wordpress.com |
O futebol vive em um mundo
paralelo. Muitas coisas que aceitamos ou fazemos igual em nossa vida não são digeridas da mesma
forma quando se trata da maior paixão do brasileiro. Não estou aqui para
defender ninguém, apenas entendo que existem exageros e demagogias de todos os
lados tentando compensar em muito mais do que 90 minutos de jogo as coisas que movem o torcedor.
É comum vermos jornalistas questionando a contratação de
parentes para cargos em nossos clubes. Entendo que desde que se tenha
competência para exercer o cargo e não receba salários desproporcionais a
função, a pessoa pode sim trabalhar com seus parentes sem a menor dor na
consciência. Muitos dos que questionam este tipo de contratação “esquecem” que
em diversas rádios e tvs temos filhos, irmãos, sobrinhos, netos, afilhados,
maridos/esposas de renomados jornalistas, que mesmo sem ter muito talento estão
ali trabalhando.
Não seria a mesma coisa? Se no
clube não pode, por que nos órgãos de imprensa que tanto criticam tal atitude é
aceita? Qual a diferença ?
Quando um clube vai mal na
competição a culpa recai sempre nos ombros da mesma pessoa: o técnico. A
diretoria em muitos casos demite o profissional com pouco tempo de trabalho
sendo desenvolvido e recebe criticas de todos os lados da imprensa que
considera um absurdo a mudança com pouco tempo de trabalho, que a culpa não é
só dele, faltou planejamento, etc... Só que quando um programa não “decola” na
audiência mudanças são feitas até que ele é retirado do ar sem os
ouvintes/telespectadores receberem a menor satisfação. Por que não se teve a
mesma paciência e planejamento que cobram dos clubes?
Jogador gosta de dinheiro, quem gosta do clube é o
TORCEDOR. Sendo assim, não adianta criticar ou questionar o atleta de deseja
trocar de clube por estar com uma proposta melhor em mãos, por ter uma queda de
rendimento devido aos atrasos constantes de salário ou até mesmo por sair a
noite ( pode não parecer, mas jogador tem e precisa de vida social sim!). Em
nossas vidas quando recebemos uma excelente proposta para melhorar nossos
rendimentos não pensamos em mudar ? Salário em dia não é bom? Claro ! todos
queremos! E questionar o atleta que mesmo com atraso ele consegue viver bem é
uma justificativa que não convence, pois “o combinado não sai caro” e isso deve
ser respeitado.
Sergio Henrique Homem
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