terça-feira, 18 de setembro de 2018

Domingo de futebol

Botafogo x America MG pelo Campeonato Brasileiro no Estadio Nilton Santos. 16 de Setembro de 2018, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo
Esse horário matinal de jogos ainda causa certa estranheza, principalmente nos dias de grande calor, mas não dá pra negar que é um horário prazeroso pra assistir futebol. Foi assim nesse domingo com o morno Botafogo 1 x 0 América-MG. Um jogo frio na técnica mas com o calor de 25 mil alvinegros que puderam curtir enfim um domingo feliz com uma vitória logo cedo. A Turma da Arquibancada esteve presente e conta como foi a experiência da visita ao Estádio Nilton Santos.
Muitas crianças e famílias inteiras ajudaram a encher as arquibancadas do estádio alvinegro neste domingo. Eles não puderam ver um espetáculo do time de coração mas viram um time com vontade e empurrado pela torcida para chegar à vitória.
O clima no estádio era leve como uma manhã de domingo pede e em meio a tímidos xingamentos a um e outro, se ouviam aplausos a jogadores como Igor Rabello, Luiz Fernando, Moisés e Rodrigo Pimpão. Este  último entrou no fim do jogo e mais uma vez exibiu muita confiança para armar dribles ousados e arrancar sorrisos de satisfação dos torcedores.
Dentro do Nilton Santos tudo funcionava. Não era difícil comprar um copo d'água e nem mesmo uma cervejinha. Isso mesmo, a galera alvinegra começou a beber cedo.
A temperatura também ajudava. Não fazia um calor escaldante e até dava para curtir um ventinho refrescante na sombra das arquibancadas. Dentro de campo não era possível dizer o mesmo. Jogar no sol de meio-dia não pode ser agradável nem mesmo no inferno carioca. Talvez por isso o segundo tempo tenha sido com menos emoção, mas nada que afastasse a alegria do torcedor do Botafogo.
Entrada confusa e com enormes filas no Estádio Nilton Santos. Foto: Serginho
Do lado de fora um problema crônico. Entrar no Estádio está sendo uma dor de cabeça. Chegamos em cima da hora do jogo e haviam filas gigantescas apenas para chegar à uma das entradas. Furamos a fila com pressa para não perder o jogo entretanto ainda perdemos pelo menos 8 minutos na revista de entrada. Um absurdo o clube não se preparar para receber 25 mil torcedores em um estádio com capacidade para 45 mil. O jogo já se aproximava do final do 1° tempo e ainda se notava torcedores preenchendo os espaços das arquibancadas. Um ponto recorrente em outros jogos e que precisa ser revisto.
Ao fim do jogo, para completar o passeio, os torcedores ainda podiam aproveitar as atividades no entorno do Estádio, que parecia seguir com a mesma movimentação de todo domingo, apenas um pouco mais preto e branco.

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Obrigado Amarildo ! Obrigado Vává !


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Por muitos anos o brasileiro foi acusado de ter “memória curta” principalmente em relação aos ídolos no esporte de uma forma em geral, principalmente relacionado ao esporte mais popular do país: O futebol. Os jogadores de 1950 ficaram mais de 50 anos carregando a alcunha de fracassados, injusto principalmente por seus críticos desmerecerem o elenco Uruguaio.  Os brasileiros levaram ainda oito anos para desconstruir esta imagem.  Com o passar dos anos isso começou a ser desmistificado... Afinidades e outros interesses ficaram mais expostos e a badalada seleção de 1982 é mais respeitada do que o elenco campeão de 1994.
Falei disto tudo para poder citar dois jogadores que em minha opinião não recebem o merecido destaque e idolatria: Amarildo e Vavá.   Explico: Ambos substituíram jogadores importantes na copa do mundo e foram decisivos nos títulos de 1958 e 1962 com gols e brilhantes atuações.
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Foto: Agência Folhapress
Amarildo jogou no Botafogo, Milan, Roma, Fiorentina e Vasco. Durante a copa de 1962 substituiu de forma brilhante Pelé e se destacou com grandes atuações e gols decisivos. Recebeu o apelido de "Possesso" depois da excelente participação na Copa do Mundo de 1962. Pelo Brasil fez 9 gols em 24 partidas. Autor de gol na decisão do mundial, o Possesso é desconhecido de muitos nas ruas do Rio de Janeiro e até mesmo no Maracanã aonde o pôster relacionado ao Bicampeonato não constava a sua foto junto ao time, Pelé estava em seu lugar. É importante lembrar que  ele não queria que o Pelé fosse tirado, mas que, pelo menos, o colocassem como o décimo segundo jogador. Atualmente, isso já foi consertado e Amarildo está na foto, no lugar de Pelé, mas a tristeza por seu esquecimento ainda está presente.

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Fonte: noesotroblogdefutbol.blogspot.com
Mesmo sendo muito mais oportunista do que técnico, Vavá ( Edvaldo Izidio Neto)  foi autor de 9 gols brasileiros em apenas duas copas disputadas. Na final de 1958, na Suécia, primeiro título do Brasil, os donos da casa saíram na frente. Mas dois gols do atacante, em cruzamentos de Garrincha, viraram o jogo e abriram as portas para a goleada por 5 a 2. Na semifinal, contra a França, ele já havia deixado o dele na vitória também por 5 a 2.
Quatro anos mais tarde, no bicampeonato, lá estava Vavá. Na semifinal contra o os anfitriões chilenos, fez dois dos quatro gols brasileiros na vitória por 4 a 2. Na decisão contra os tchecos, mais um gol. 3 a 1 Brasil. Em tempos de Pelé e Garrincha, Vavá encontrou o seu espaço para brilhar.

Dois jogadores que em qualquer lugar do mundo seriam muito mais lembrados, exaltados e badalados do que são aqui no Brasil. Os títulos de 1958 e 1962 poderiam não ter sido conquistados sem a importante atuação de ambos. Falta de memória? Não...o brasileiro sofre mesmo é de memória seletiva.


Sergio Henrique Homem- 28/06/2018

quarta-feira, 27 de junho de 2018

O CLÁSSICO ETERNO


 “O Clássico Eterno”
FONTE: europediafc.blogspot.com
.Estrela Vermelha x Partizan são as duas principais equipes da  cidade de Belgrado, são rivais históricos no futebol da Sérvia  desde época da Segunda Guerra mundial, quando o país ainda fazia parte da Iugoslávia. Para se entender o tamanho di confronto é preciso mergulhar a fundo na história do país. A região foi marcada nas últimas décadas por diversas guerras que influenciaram na personalidade dos povos.  E o futebol se tornou, como quase sempre acontece nestes casos, é uma das principais formas de manifestação cultural e política dos torcedores. Nos dias atuais, o clássico é a maior rivalidade do leste europeu que já inclusive passou para outros esporte como o Basquetebol por exemplo.
O primeiro clássico foi disputado em 1947 com vitória do Estrela Vermelha pelo placar de 4x3.
 
Cidade de Belgrado
É a capital e maior cidade da Sérvia, e está localizada entre dois cursos de água internacionais, na confluência dos rios Danúbio e Sava, no norte da Sérvia, onde a planície da Panônia se limita com a região da península balcânica. Com uma população de 1 710 000 habitantes (2007), Belgrado é a maior cidade no território da ex-Iugoslávia, a segunda maior cidade sobre o rio Danúbio, bem como a quarta maior do Sudeste da Europa.

Os Imbatíveis
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Fonte: Trivela
Fundando em 4 de Março de 1945 pela juventude Iugoslava e nos moldes soviéticos, O FK Estrela Vermelha de Belgrado é um dos clubes de futebol mais populares da República da Sérvia. Foi o último campeão do Campeonato Iugoslavo de Futebol, antes da dissolução do país (temporada 1990/91), assim como o primeiro campeão do campeonato na nova Iugoslávia (1991/92). Anos depois, foi também o último campeão do Campeonato Servio-Montenegrino antes da separação das Repúblicas (temporada 2005/06) - ano em que fez a dobradinha vencendo a Copa da Sérvia e Montenegro - e o primeiro campeão do recém-criado Campeonato Sérvio (2006/07), fazendo outra dobradinha, conquistando também a Copa da Sérvia. Seu período áureo foi em 1991, ano em que conquistou tanto o Campeonato Iugoslavo quanto a Liga dos Campeões da UEFA (sobre o Olimpique de Marseille da França) e a Taça Intercontinental (Sobre o Colo Colo do Chile). A equipe era a base da seleção de seu país, considerada a melhor de sua história.

Os Coveiros
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Fonte: www.b92.net
O Partizan foi fundado em 4 de Outubro de 1945 como time militar do Exército Popular Iugoslavo (JNA). Partisan era o nome do Exército Popular da Libertação da Iugoslávia, que lutou na Segunda Guerra Mundial contra as forças do Eixo nos Bálcãs. As cores do clube são preto e branco, e por causa disso seus torcedores são conhecidos como Coveiros (Grobari, em sérvio). Porém, nos primeiros treze anos, quando fazia parte do Exército, utilizava as cores azul e vermelho (seu uniforme reserva atual). Desde quando o campeonato sérvio passou a ser disputado, o Partizan é o seu maior vencedor.

Confrontos:
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FONTE: http://www.nedeljnik.rs
 Até hoje foram disputadas 233 partidas com 104 vitórias do Estrela Vermelha contra 74 do Partizan e 56 empates. Os alvirrubros anotaram 358 gols contra 308 dos alvinegros.


Sergio Henrique de Oliveira Homem- 26/06/2018 


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

OS ESTADUAIS E SUAS CURIOSIDADES:

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FONTE: scoopnest.com 

Eles voltaram! Tem para todos os gostos e aquele mesmo torcedor que fica feliz quando o ganha é o que desdenha quando fica com o rival...começaram os CAMPEONATOS ESTADUAIS 2018.  Ainda  mais deficitários e com fórmulas mirabolantes  seguem como mais uma oportunidade em ver as rivalidades em campo. Para comemorar, pesquisamos algumas curiosidades que temos pelos gramados brasileiros.

- Os estaduais do Rio de Janeiro e Pernambuco são os dois únicos em que apenas os times da capital conquistaram a competição;

- ABC de Natal (1932 até 1943) e América- MG (1916 até 1925) são os recordistas de estaduais com 10 conquistas seguidas ( Decacampeonato);

- Os dois  clubes com mais "xarás" no futebol são Atlético  nomeando 11 times e América que batiza 07 clubes pelo Brasil;

- No futebol paranaense existe um grande numero de clubes oriundos de fusões. Se fosse possível “herdar” as conquistas dos seus antepassados, o Paraná Clube seria o segundo maior campeão estadual;

- Com 742 clássicos disputados, Remo x Payssandu é disparado o confronto com o maior número de jogos no Brasil e possivelmente no mundo. Com 261 vitórias do Remo, 232 vitórias do Payssandu e 249 empates;

- Em 1992 o campeonato cearense teve QUATRO CAMPEÕES. Ceará, Fortaleza, Tiradentes e Icasa dividiram a conquista após briga nos tribunais;

- Botafogo x Fluminense ( “clássico vovô”) disputam o clássico mais antigo do Futebol brasileiro. O confronto é disputado desde 1905 e teve vitória tricolor por 6x0;

- Com 58 gols no campeonato Paulista de 1958, Pelé é o maior goleador de todos os tempos em um campeonato Estadual.  Com uma média de 1,52 por jogo !

- O zagueiro Durval é o recordista de títulos estaduais consecutivos com um total de dez conquistas:  Botafogo da Paraíba (2003), Brasiliense (2004), Atlético Paranaense (2005), Sport Recife (2006,2007,2008, 2009) e Santos (2010,2011, 2012);

-  ASA de Arapiraca, foi eternizado por Francis Hime e Chico Buarque com a música "E se". Num dos trechos da música, que tornavam o clube sinônimo de pequeno, tinha o seguinte verso: "E se o Arapiraca for campeão..."Nos dias de hoje não é só campeão, como uma das forças do futebol de Alagoas;


- No campeonato mineiro de 1942, o Cruzeiro jogou com três nomes diferentes: Palestra Itália, Ypiranga e por ultimo com o nome que tem até os dias atuais. Nesta mesma competição o Atlético se tornou campeão conquistando 100% dos pontos que disputou.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

“Os outros Clássicos do Mundo”: CLÁSSICO MOSCOVITA


Já contando com o clima da Copa do Mundo 2018, o “Turma da Arquibancada” inicia a série “Os outros clássicos do mundo” especial para copa. Iremos falar sobre os clássicos dos demais países que estão na disputa do mundial este ano na Rússia. E nada mais justo do que iniciar com a dona da casa e falar do confronto entre Spartak Moscou x CSKA Moscou

“Os outros Clássicos do Mundo”: CLÁSSICO MOSCOVITA

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A rivalidade tem origem na chegada do futebol à Rússia. Em 1911, foi estabelecida em Moscou uma agremiação futebolística do exército, o OLLS, que tinha por filosofia a utilização do recém-chegado futebol como um meio de aprimoramento da disciplina e preparação para a guerra. Naquela época, em que ainda vigorava o Império Russo, as práticas de atletismo ainda dominavam, e não havia qualquer organização que propiciasse um torneio oficial para o futebol.
Nessa mesma época, jovens de bairros operários, formados basicamente por cortiços e monturos, utilizavam-se do futebol como um meio de socialização e proteção de uma atmosfera de pobreza, criminalidade e violência que assolava a população mais pobre que lá vivia. Assim como no meio militar, o futebol também cresceria entre os trabalhadores de um dos bairros mais pobres da capital russa, a Presnya, levando à fundação da equipe Krasnaya Presnya.
O futebol se desenvolveria rapidamente, e a prática amadora logo receberia o nome de "futebol marginal", visto com desdém pela sociedade, que o considerava um sinônimo de vadiagem e ócio, enquanto o futebol profissional, utilizado para fins de treinamento, era visto com prestígio. Essa divisão tornou-se evidente com a perseguição das autoridades, inclusive o exército, do qual o OLLS fazia parte, contra as equipes amadoras, entre elas o Presnya, que tinha muito prestígio entre a classe trabalhadora. Com o passar dos anos, o futebol foi se popularizando, até que com a Revolução de 1917, as equipes amadoras foram finalmente aceitas, com o estabelecimento de uma divisão específica para o futebol amador. Em 1923, o OLLS mudaria seu nome para OPPV, e em 1935, o Presnya mudaria seu nome para Spartak. Posteriormente, em 1960, o OPPV passaria a se chamar CSKA, nome que carrega até hoje.

O TIME DO POVO

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Fundado em  Presnya, um bairro operário, em uma época na qual o futebol era restrito a certos grupos sociais, o clube viveu na clandestinidade por longos períodos de sua existência, tornando-se um dos nomes mais lendários e populares do futebol da Rússia e um dos clubes de futebol mais importantes no cenário europeu, carregando consigo uma história de luta pela popularização do futebol no mundo. Portador da Ordem de Lênin ( primeiro campeão), 12 vezes campeão da URSS, 10 vezes campeão da Rússia, 10 vezes vencedor da copa da URSS, 3 vezes vencedor da Copa da Rússia.
O Spartak foi fundado em 1922, e teve diversos nomes, como Krasnaya Presnya e Pischeviki, até 1935, quando seu nome, inspirado em Espártaco, líder de uma revolta de escravos contra o Império Romano, foi definitivamente escolhido.
Tanto o futebol russo como o soviético sempre foram espaços dominados por homens. Jovens trabalhadores, que não tinham acesso aos campos esportivos das elites, jogavam futebol em qualquer espaço que encontrassem, sobretudo nas ruas. Estes jogos eram chamados de “futebol marginal” e foram essenciais para a formação do Spartak. A autonomia e a espontaneidade encontradas naqueles jovens trabalhadores que jogavam nas ruas, e que se tornaram os fundadores do Spartak, são hoje consideradas a verdadeira ideologia do clube. Essas raízes do Spartak influenciaram a identidade destes jovens fundadores do time. Mais tarde, durante o século XX, a enorme legião de fãs do Spartak era formada por trabalhadores que incorporaram uma masculinidade agressiva, indisciplinada e rebelde.
ESTÁDIO:

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Até pouco tempo, o Spartak nunca teve o seu próprio estádio, diferentemente de seus rivais, que fundaram seus estádios com o apoio de suas respectivas associações, e durante todos os seus anos de existência, jogou em vários estádios da cidade, e até mesmo na Praça Vermelha, em uma partida amistosa. Em 2009, a renovada direção do clube declarou que em breve o Spartak teria seu próprio estádio, como parte dos planos para reerguer o time. O governo aceitou o pedido de conceder a área para a construção no bairro de Túshina. Em dezembro de 2010, após o anúncio de que a Rússia seria o país sede da Copa do Mundo de 2018, a construção do estádio começou, com previsão de término para 2013. Foi inaugurado em 2014 e será um dos dois estádios de Moscou no evento.


OS SOLDADOS
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CSKA Moscou  é um clube de futebol de Moscovo, capital da Rússia, e um dos maiores e mais antigos clubes do país, fundado em 1911. O nome em português significa Clube Central de Esportes do Exército. O CSKA venceu 5 Campeonatos Russos, sete Campeonatos Soviéticos, sete Copas da Rússia e cinco Copas da União Soviética. Além disso, foi campeão da Copa da UEFA de 2004-05, sendo a primeira equipe russa a ganhar um torneio europeu. O CSKA, representando os militares. O clube foi fundado em 1911 na cidade de Moscovo, quando a sociedade de esporte amador do Exército Russo criou o setor de futebol. Em 1917, o clube, na época chamado OLLS disputou o seu primeiro campeonato em Moscou. Com a ascensão da Revolução Russa, as organizações esportivas foram modificadas para atender ao modelo socialista, e os antigos esportistas ingressaram em uma nova organização, chamada OPPV e comandada pelo Exército Vermelho. Em 1926, a equipe venceu o campeonato amador de Moscou, que na época era a principal liga da União Soviética, visto que toda a força futebolística da época era concentrada na capital. Seis equipes participaram, entre elas o Dínamo e o Pischeviki, que mais tarde viria a se tornar o Spartak. Em 1928, o exército cria uma nova organização, a Casa Central do Exército Vermelho, com a sigla CDKA, e a equipe finalmente toma a forma que levaria ao seu progresso e renome. Em 1935, o CDKA ganha o primeiro campeonato profissional de Moscou, apesar de tanto o Dínamo quanto o Spartak não terem jogado na mesma divisão, pois ainda estavam com o status de amadores.
Na década de 1950, o CDSA teve grandes jogadores, mas ganhou pouquíssimos títulos e não apresentava um futebol exemplar. Seu único título importante foi uma Copa da URSS, em 1955. Além disso, foi terceiro colocado no campeonato soviético por três ocasiões (1955, 1956 e 1958). Em 1957, por conta de mudanças internas dentro do exército, o CDSA mudou de nome novamente, desta vez para CSK MO. Três anos mais tarde, em 1960, o clube mudou de nome pela última vez, passando a se chamar CSKA. Em 1970, o CSKA ganharia outro campeonato soviético, após 19 anos sem conquistá-lo.
ESTÁDIO:
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Estádio Lujniki , antigo Estádio Central Lênin. Estádio durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 1980. Inaugurado em 31 de julho de 1956, tem capacidade para 84.745 torcedores. Era o estádio onde a Seleção de futebol da URSS fazia seus jogos amistosos. Foi reformado e sediou os Jogos Olímpicos de Verão de 1980, marcado pelo boicote dos Estados Unidos e aliados e pelo mascote, o ursinho Misha, que encantou o mundo ao derramar uma lágrima na Cerimônia de Encerramento dos Jogos. Durante os Jogos a capacidade era de 103.000 torcedores, que assitiram as provas de Atletismo, a final do Futebol e a Prova de Saltos do Hipismo.

CURIOSIDADES:

Maior vitória do Spartak no Campeonato de Moscou — 8:0
Maior vitória do CSKA no Campeonato de Moscou — 6:1
Maior vitória do Spartak no Campeonato da URSS — 5:0
Maior vitória do CSKA no Campeonato da URSS — 5:1
Maior vitória do Spartak no Campeonato Russo — 6:0
Maior vitória do CSKA no Campeonato Russo — 5:1
Maior vitória do Spartak na Copa da URSS — 4:0
Maior vitória do CSKA na Copa da URSS — 3:0
Maior vitória do Spartak na Copa da Rússia — nunca venceu
Maior vitória do CSKA na Copa da Rússia — 3:0
Maior número de gols — 9 (4:5 para o Spartak)
Maior público — 105 000 torcedores, em 8 de junho de 195925 de julho de 1960 e 4 de outubro de 1962
Menor público — 4 000 torcedores, em 24 de outubro de 1993
Estádio que mais recebeu o clássico — Luzhniki, 64 vezes
Artilheiro do clássico — Vagner Love pelo CSKA , com nove gols. Serguei Salnikov marcou 7 gols para o Spartak.