Foram 42 anos de sofrimento,
angústia, fidelidade e muita paixão. Mas o dia 24 de Julho de 2013 se tornou
histórico para o Clube Atlético Mineiro e sua torcida: O time não só voltou a
conquistar um título importante como quebrou este tabu vencendo a Copa
Libertadores da América.
No papel, tinha tudo para dar errado: Anos seguidos brigando
para não cair, Presidente falastrão e polêmico, jogadores renegados e com
histórico complicado em clubes anteriores, técnico supersticioso e “azarado”. O
que aconteceu para mudar este panorama?
a) O
clube recebeu um aporte financeiro grande e aliado a um planejamento sério, uma
excelente estrutura (Cidade do Galo) e também as contratações de jogadores como
Ronaldinho, Jô, Richarlysson, entre outros foram encaradas com muita
desconfiança. Mas todos foram bancados
pelo técnico Cuca que recebeu todo o respaldo da diretoria, e assim o encaixe
do time veio naturalmente;
b) “Todo
grande time começa por um bom goleiro”, certo? Mas no caso do Atlético, Victor
(salvador e competente nas cobranças de pênaltis) estava bem protegido por
Rever e Leonardo Silva que além de evitarem alguns gols, apoiaram sempre com
muita qualidade ao ataque;
c) “CAIU
NO HORTO, TÁ MORTO”: A torcida foi marcante ao longo de toda a competição e principalmente na reta
final quando toda a equipe caiu nitidamente de rendimento, “a massa” carregou o
time e juntos superaram os obstáculos um a um. A invencibilidade no Estádio
Independência já chega a quase 40 jogos;
d) Bernard
deixou de ser promessa e se tornou realidade. Por várias vezes fez o dele e o
de seus companheiros mais renomados em campo. Na partida decisiva saiu por não estar
mais se agüentando em pé. Essa “prata da casa” tem futuro!
Cabe ressaltar também o quanto o
Olímpia valorizou a conquista. A equipe
tricampeã da competição foi chegando como quem não queria nada e por
muito pouco não conquistou o seu quarto título.
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