O jogador de futebol vive em um mundo muito longe da
realidade. Nos dias de hoje um jogador “meia boca” de qualquer time não tira
menos de R$ 3000,00. Esse mundo de ilusão e fantasia que o futebol oferece leva
aos atletas a viverem de uma situação que eu chamo de “pecados da bola” e assim
podemos descrever:
A prepotência é muito comum nos jogadores de clubes com a
carência de suprir a torcida com grande ídolo formado no clube. O jogador mal
faz cinco embaixadinhas ou faz um gol em uma partida e já recebe o título de
craque, e o pior é que ele acreditando que realmente já é começa a mudar sua
forma de agir, começa a cobrar posição de titular na imprensa. Outras
manifestações da prepotência nos dias de hoje são relacionadas a bate bocas pela
internet, discussões em boates, ofensas a clubes rivais a troco de nada e a
certeza que sairá impune de blitz, cobrança de impostos, pagamento de alugueis
e por ai vai.
Outra situação comum é a ostentação que é feita. Não que eu
tenha alguma coisa com isso, mas é cada vez mais comum sabermos mais da vida extra
campo dos atletas do que alguma grande atuação em nossos gramados. É muito
difícil convencer que o seu instrumento de trabalho é o seu corpo e que ele
precisa estar descansado para que possa desenvolver sua profissão. Nada impede
que ele se divirta, mas como tudo na vida tem uma troca, é necessário moderar
as baladas.
Fazia tempo que não se ouvia falar tanto em jogadores acima
do peso como nos dias de hoje. A gula é um dos grandes pecados que atrapalham a
vida de nossos boleiros pelo país afora. No cardápio dos atletas não falta
nunca uma passada nas famosas churrascarias do nosso país e nem nas maiores
redes de fast food que temos por aqui. Isso sem falar no consumo, muitas vezes
exagerado, de bebidas alcoólicas e refrigerantes.
O pecado que mais incomoda os torcedores é o da preguiça. O
já famoso “chinelinho” é aquele jogador que leva o triplo do tempo normal para
se recuperar em um departamento médico e sempre tem diversas desculpas para
justificar a demora no seu tratamento. A disposição no tratamento e muito
inferior a dedicação para curtir a boa vida recebendo muitas vezes um salário
exorbitante e que nunca receberia se o contrato fosse por produtividade.
Torcedor amigo, cabe a nossos dirigentes analisar o custo e
o benefício de cada atleta e verificar junto com o marketing do clube se vale o
investimento. Nos últimos anos dinheiro não tem sido problema para os grandes
clubes do Brasil, uma pena que eles ainda continuam não sabendo gastar de uma
forma correta.
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