segunda-feira, 18 de abril de 2016

AÇÕES DE MARKETING NO FUTEBOL

FONTE:blogs.ne10.uol.com.br




Inicialmente, a imagem do atleta era explorada de forma individual, mas com as principais mudanças ocorridas no cenário esportivo se deram a partir de 1980, com a mudança da lei que proibia publicidade nos times de futebol abaixo mostramos em uma ordem cronológica, ações pioneiras e isoladas para se adequar a situação imposta pelas leis:

1938- A Lacta lança o Chocolate “Diamante Negro” em homenagem a Leônidas da Silva, artilheiro da copa daquele ano;
1950- A copa do mundo do Brasil conta apenas com o apoio do Governo Federal;
1952- É o inicio do patrocínio ao futebol que colocou anúncios em todos os estádios dos clubes da série A da Itália. Logo sendo proibido pela  FIFA ;
Década de 60 – Com os seguidos sucessos da seleção brasileira e da magia que os times do Santos (SP) e Botafogo (RJ), Pelé e Garrincha se tornam garotos-propaganda do IBC (instituto brasileiro de café);
1977- O craque Gérson filma comercial para os cigarros Vila Rica e a marca passa a figurar entre os 10 mais vendidos;
1979- Após uma idéia de Francisco D´attoma, presidente do Perugia, negociou com Pastifício Ponte um apoio nas camisas do time, após a compra de uma indústria têxtil batizada “Ponte”, impossibilitando qualquer proibição. De forma paralela na Alemanha e na Holanda ocorrem algo parecido: O laboratório Alemão Bayer comprou duas agremiações, a Leverkusen e o Uerdigen, transformando os distintivos em logomarcas.  Na Holanda a Philips passou a ter controle do Eindhoven e o transformou em PSV (união esportiva Philips);
1981- A FIFA libera o uso das logomarcas de patrocinadores na camisa dos clubes, mantendo a proibição para as seleções até os dias de hoje;
1983- O Esportivo de Bento Gonçalves e o Flamengo do Rio de Janeiro são os primeiros clubes brasileiros a estampar logomarca de patrocínio após se encerrar a proibição;
1984- O Banco Nacional compra o direito de estampar sua marca nas camisas de Vasco e Fluminense que decidiram o Nacional daquele ano;
1986- Primeira Copa do Mundo (México) em que a FIFA vende direitos de patrocínio para uma empresa e a primeira copa que a seleção brasileira tem uma fornecedora de material esportivo oficial;
1987- Criação do Clube dos 13 após uma briga com a CBF.  O C13 negocia cotas com a TV, patrocínios e em sua primeira competição, teve o apoio da Coca-Cola;
1990- Além do fracasso na copa, a primeira patrocinadora da CBF, a Pepsi, passa por constrangimento histórico.  A insatisfação com o prêmio em caso de título, fez com que os jogadores cobrissem o logo da empresa para posar na foto oficial da equipe;
1993- Após 17 anos “na fila”, o Palmeiras volta a ser campeão logo no primeiro ano de sua parceria com a Parmalat;
1994- A Brahma faz história nos EUA no primeiro grande case nacional de marketing de emboscada;
1996- A CBF fecha com a Nike o maior contrato de patrocínio no marketing esportivo brasileiro;
1998- O Vasco da Gama (RJ) fecha parceria com o Nations Bank dos EUA em busca de acordos comerciais e licenciamentos, iniciando o “sonho olímpico” onde foram contratados diversos atletas de ponta nas mais diversas modalidades, levando o clube a diversos títulos nacionais.   A parceria se encerrou em 2000 devido a conflitos entre diretores do banco e o presidente do clube, deixando-o na maior crise de sua história centenária;
1999- Seguindo o modelo adotado pelo Vasco, Flamengo (RJ) e Grêmio (RS) assinam com os Suíços da ISL, enquanto Corinthians (SP) e Cruzeiro (MG) acertam com os Americanos da Hicks Muse Tate e Fus. A empresa Suíça quebra e os americanos encerram suas parcerias;
 Anos 2000 - 
 No início de 2001, após muita confusão para decidir sobre a realização ou não de um novo jogo, surge outro clássico case de marketing de emboscada: Após insatisfação com a cobertura jornalística ao longo do brasileiro de 2000, o Vasco entra em campo com o logotipo do SBT para enfrentar o São Caetano em meio a transmissão da TV Globo, causando a maior saia-justa na emissora carioca.
Volta no Brasil a “moda” das parcerias com grupos de investimentos, empresas e
 agencias de Marketing esportivo, etc.
Além de se preocupar com o assédio dos grandes clubes europeus, o futebol brasileiro começa a perder, em grande escala, jogadores para novos mercados como: futebol russo, árabe (principalmente Qatar e Emirados Árabes), Ásia e demais países do leste europeu.
Com um time recheado de pratas da casa (entre eles Robinho e Diego), o Santos se torna campeão brasileiro 2 vezes no intervalo de 3 anos. As vendas de camisa batem recordes, o museu do clube é um dos mais visitados do país, além do premio Marketing Best ganho pelo clube.

NO MUNDO- Os grandes clubes da Europa investem pesado para desenvolver novos mercados. Os maiores exemplos são Manchester United, o pioneiro em licenciamento de produtos, e o Real Madrid que com seus “Galácticos” (devido a contratação de diversas estrelas internacionais como Zinedine Zidane, Ronaldo, David Beckham, Robinho, etc.) elevando a venda de seus produtos licenciados e superando o Manchester United como o clube mais rico do mundo pela primeira vez .
Grandes fortunas do mundo começam a entrar no negocio futebol pela Inglaterra. Chelsea e agora o Manchester City ganham evidencia internacional devido aos investimentos feitos por seus proprietários, e devem pintar novas aquisições.



O mundo do futebol não pára.

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