“Um adversário fraco, te enfraquece; Um
concorrente burro, te emburrece; Uma oposição frágil, fragiliza um governo.”.
Mário Sergio Cortella
Faz muito tempo que o futebol
brasileiro não vive. Sobrevive. Dívidas surreais, concorrência desleal com o
mercado internacional, crises políticas e má gestão são apenas alguns dos
maiores problemas do nosso esporte mais popular.
Viável seria um “pensamento de
condomínio”, no qual todos agem coletivamente e saiam da situação precária em
que se encontram. Só com a união dos grandes clubes, focados no bem comum, onde
todos tenham qualidade para competir mais intensamente em alto nível. Atitudes
isoladas, ao estilo “farinha pouca, meu pirão primeiro”, impedem uma verdadeira
união. Gol contra.
A tida “espanholização”, que
sistematicamente ameaça a combalida qualidade dos nossos clubes, apresenta-se
como o tiro de misericórdia na eterna retomada do crescimento do nosso futebol.
Não se questiona o tamanho de
torcidas e que as emissoras tenham mais interesse em transmitir (ou “entubar”)
seus jogos. Em um país do tamanho do Brasil colocar um funil tão estreito é
jogar para o ostracismo uma parte importante da história. Um sistema justo e
respeitável seria o que premiasse a qualidade técnica. Quanto melhor a
colocação na temporada anterior, maior seria a premiação na temporada seguinte.
Algo diferente disto, torna-se “patrocínio velado” e desleal com os demais.
Prevalece a afinidade e interesses pessoais. Cota de TV não pode ser tratada
como patrocínio, que mais recebe quem tem maior (e melhor) exposição.
Para melhorar o campeonato não
basta apenas seu clube ter um bom elenco e este fato alguns dirigentes fingem
não entender. O que faz o nível subir é uma grande quantidade de clubes
competitivos, mas sistematicamente jogar contra adversários fracos irá mascarar
seus defeitos e criar expectativas frustradas diante de adversários mais fortes
ou simplesmente mais organizados.
Depois, não adianta culpar o
treinador ou pegar no pé do seu “pior jogador de estimação”.
Sergio Henrique Homem –Rio de
Janeiro
Junte a tudo isso a violência das torcidas "marginalizadas", que afasta os verdadeiros torcedores dos estádios. O preço absurdo dos ingressos. E acabamos por ver o que está aí.
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