sexta-feira, 2 de junho de 2017

Tinha um Mano no meio do caminho


            A Chapecoense precisava de apenas um gol para ficar com a vaga no confronto com o Cruzeiro, pela Copa do Brasil. Em um dado momento, Reinaldo, do time anfitrião, se preparava para alçar um lateral na área celeste. Foi quase interrompido por um corpo estranho. Até riu de nervoso quando identificou o objeto.
Drummond ainda pôde dizer que tinha uma pedra no meio do caminho. As pedras que figuravam no sul do país tinham o ardil de se colocar no meio do caminho para conseguir algum benefício. Com alguma surpresa, as retinas fatigadas do atleta de Chapecó acabaram esbarrando não com uma poética rocha, mas sim com um bruto Mano Menezes, que insinuou o bloqueio do itinerário do defensor alviverde. E no meio do caminho tinha um antijogo.

            Réu confesso, o comandante do Cruzeiro afirmou que deu um passo deliberado para o lado a fim de atrapalhar o adversário. E ainda descreveu o lance como se fosse parte do jogo. Um líder se constrói pelos gestos do dia a dia, com exemplos de vivência. Ainda que pareça uma tática pueril, besta, a atitude de Mano exala desonestidade e inspira o elenco pelo lado negativo. Chega a ser bizarro ver o lance. Eu mesmo precisei assistir umas cinco vezes para ter certeza de que o treinador gaúcho havia cometido tamanho gesto grotesco. E pior ainda foi constatar que o próprio técnico não teve pudores em confessar o exótico crime. E eu nunca me esquecerei desse acontecimento.

Para quem não viu a cena: Tinha um Mano no meio do caminho

4 comentários:

  1. Treinador medíocre.
    -Kurt

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  2. Belo texto! Agora, dá pra chamar um cara desses de professor?? Só se for de anti ética, amoralidade e anti jogo!

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  3. Sempre foi um técnico fraco. Que palhaçada essa dele ontem hein!!

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