Muito
se especula sobre os pequenos públicos que de uma forma geral acompanham aos
jogos no Engenhão. Dentre as diversas justificativas, falam desde a distância
até a falta de local para deixar o carro, existem também outros fatos que não
são citados que se fossem feitos poderiam melhorar, e muito, o público
presente.
Uma
das coisas que ficaram de certa forma esquecidas é que na época em que a
prefeitura iniciou sua construção era que constava no projeto a criação de viadutos,
alargamentos de ruas, estacionamentos amplos (sim, o estádio tem estacionamento...
mas não no tamanho ideal) nos arredores no estádio. A pressa de construir o
estádio somado ao famoso e insuportável “jeitinho brasileiro” fez com que o
estádio ficasse “encaixotado”, pois diversos imóveis que deveriam ter sido
removidos não foram e com o aumento no numero de carros, o transito na região
se torna caótico.
O
transporte público que serve a região não é tão ruim. Existe uma estação de
trem, que faz baldeação com o metrô, que deixa o torcedor na porta, sem falar
das muitas opções de ônibus que quando não deixa nas proximidades, o torcedor
anda no máximo uns 250
metros (10 min ou menos de caminhada) para chegar. Se o Estado tivesse feito sua parte da forma
correta, as opções de transporte coletivo seriam melhores.
O
estádio fica em uma região próxima a dois grandes shoppings e a 2 hipermercados,
só que mesmo assim nunca foi elaborado algum tipo de parceria para incentivar
aos clientes/torcedores para que os shoppings complementem o entretenimento que
se inicia na partida de futebol, tendo continuação fazendo compras ou na praça
de alimentação.
Não
podemos esquecer de um fator que atinge diretamente ao bolso do torcedor: o
preço abusivo dos ingressos. Com a desculpa de que é uma forma para combater a
máfia das carteiras de estudante e equilibrar os altos custos que o futebol
profissional possui, é comum o público ter que desembolsar R$ 30, R$ 40 muitas
vezes para assistir partidas contra times médios ou pequenos, sem falar
refrigerante e guloseimas com valores abusivos, que não vale o valor investido
no ingresso. Poderiam se elaborar os preços de acordo com a importância do jogo
criando dois ou três tipos de preços de ingresso (clássicos, médios e
pequenos), adotando assim um preço justo.
Muito
se fala da situação do Estádio João Havelange, mas enquanto o Botafogo F.R. e a
prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro não se acertarem do que cada um tem que
fazer para que o estádio funcione plenamente, ele vai continuar correndo risco
de se tornar um “elefante branco” depois das olimpíadas de 2016 aqui no Rio de
Janeiro.
PAPO RETO COM O SERGINHO:
1- Que Ronaldinho Gaúcho não esta jogando rigorosamente nada todos sabem, mas tentar colocar na conta dele toda culpa pelo empate com o Internacional é "tapar o sol com a peneira";
2- Com a saída de Kim, o Vasco acaba de ganhar seu primeiro reforço;
3- Pela Copa Santander Libertadores da America, o Fluminense perde a chance de se classificar no ultimo minuto e o Vasco é eliminado, apos bizarrice de Diego Souza, nos instantes finais. Agora é pensar no campeonato brasileiro, pois "quem cai de pé" corre o risco de quebrar a coluna !
4- Tudo bem que ainda estamos na segunda rodada, mas o poder de reação do Botafogo e o volume de jogo demonstram que o time pode dar trabalho ao longo da competição;
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