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Foto: Vítor Silva/ SSpress/ Botafogo |
O mito voltou. Apenas essa frase pode definir o sentimento de qualquer alvinegro depois da reestreia do goleiro Jefferson, após mais de um ano fora do time por conta de uma rara lesão no tríceps. E foi apenas isso que salvou a noite para o Botafogo, que faz um Brasileirão apático.
A missão de ser ídolo traz consigo algumas obrigações cruéis. Para o glorioso goleiro (me permitam chamar assim o arqueiro do glorioso, pois que a alcunha me soa com perfeição) a responsabilidade era lidar com a badalação do talentoso Gatito. E em mais uma prova de rara aptidão para o cargo de referência, Jefferson aceitou com humildade o banco de reservas e aguardou pacientemente sua chance de voltar a brilhar. O concorrente (jamais rival!) parecia reconhecer pelos treinamentos que seria difícil brigar pela posição uma vez que o eterno camisa 1 do gol alvinegro retornasse a campo. Acertou em cheio.
Uma atuação que beirou a perfeição contra o Atlético Mineiro fez com que seus algozes reconhecessem o talento do goleiro e justificassem (apropriadamente, diga-se) o "fracasso" do empate pelas mãos milagrosas de Jefferson.
O técnico Jair Ventura já deixou claro que Gatito é o dono da posição. Justiça aceitável. Porém o torcedor do Botafogo agora respira aliviado. Não deve cair em nenhuma das competições que disputa por falhas de goleiro, como em anos anteriores.
No entanto a notícia de que Gatito interessa a um clube italiano já não assusta mais a torcida, que poderá se despedir com bastante gratidão do goleiro, ao que tudo indica apenas no final da temporada, e ainda terá a segurança de um ídolo em baixo das traves.
Excelente texto meu caro!!
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